O Brasil enfrenta um aumento alarmante de casos de dengue em 2024, com um registro de 5.100.766 casos prováveis até o momento. Esse número é mais de três vezes maior do que o total de casos prováveis identificados em 2023, que foi de 1.649.144. Ademais, o país contabiliza 2.827 mortes confirmadas pela doença e outras 2.712 ainda em investigação, segundo dados do painel de monitoramento de arbovirose.

Além disso, o coeficiente atual de incidência da doença é alarmante, sendo de 2.511 casos para cada grupo de 100 mil pessoas. A letalidade em casos prováveis permanece em 0,06%, enquanto a letalidade em casos graves da doença é consideravelmente mais alta, atingindo 4,83%.

Distribuição por faixa etária

A maioria dos casos prováveis está concentrada entre indivíduos de 20 a 29 anos, seguida pelas faixas etárias de 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. As crianças menores de um ano, seguidas por idosos com 80 anos ou mais e crianças de 1 a 4 anos, são os grupos menos afetados.

Dengue em Minas Gerais

Minas Gerais é o estado mais afetado, com 1.431.174 casos prováveis, seguido por São Paulo com 1.397.796 casos, Paraná com 535.433 casos e Santa Catarina com 288.212 casos. Por outro lado, os estados com menor número de casos prováveis são Roraima, com apenas 286 casos, Sergipe com 2.868, Rondônia com 4.789 e Amapá com 5.557.

Quando se analisa o coeficiente de incidência por unidades federativas, o Distrito Federal lidera com 9.037 casos para cada 100 mil habitantes. Em seguida, vêm Minas Gerais com 6.968, Paraná com 4.679 e Santa Catarina com 3.787. Em contraste, os estados com menor incidência são Roraima com 45, Ceará com 126, Sergipe com 129 e Maranhão com 159.