Inmet alerta para temperaturas 5°C acima da média em várias regiões, com possibilidade de recordes e riscos à saúde devido à baixa umidade do ar
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Inmet alerta para temperaturas 5°C acima da média em várias regiões, com possibilidade de recordes e riscos à saúde devido à baixa umidade do ar
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Uma intensa onda de calor está atingindo o Brasil, com temperaturas excepcionalmente altas e níveis perigosamente baixos de umidade do ar. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta para condições meteorológicas favoráveis a temperaturas 5°C acima da média em diversas regiões do país, especialmente no Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba, Sul e Zona da Mata de Minas Gerais.
O fenômeno climático extremo está causando grande preocupação entre meteorologistas e autoridades de saúde, com previsões de temperaturas que podem ultrapassar os 40°C em algumas áreas. A situação é agravada pela baixa umidade do ar, que em alguns locais atingiu níveis inferiores a 15%, muito abaixo do recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O Inmet prevê que o Norte do país possa registrar temperaturas de até 36°C. A combinação de calor intenso e baixa umidade está criando condições de extremo desconforto para a população.
Em Minas Gerais, várias regiões estão sob alerta, incluindo o Noroeste, Norte, Central Mineira, Triângulo Mineiro/Alto Parnaíba, Oeste, Sul/Sudoeste, Campo das Vertentes, Zona da Mata, Rio Doce e Região Metropolitana. O período mais crítico é previsto entre 11h e 19h.
Na capital mineira, Belo Horizonte, a umidade do ar pode chegar a apenas 15% durante a tarde, um nível considerado alarmante pelos padrões da OMS. A organização classifica níveis entre 20% e 30% como estado de atenção, e abaixo de 20% como estado de alerta.
Especialistas em saúde alertam para os riscos associados a essas condições climáticas extremas. “Estamos observando uma situação atípica e potencialmente perigosa. A população deve tomar precauções extras, especialmente os grupos mais vulneráveis”, afirmou o Inmet.
A OMS recomenda que a umidade do ar ideal para o organismo humano deve estar entre 40% e 70%. Os níveis atuais estão muito abaixo desse patamar, o que pode causar problemas respiratórios e outros riscos à saúde.
Autoridades de saúde estão aconselhando a população a aumentar a ingestão de líquidos, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e usar umidificadores de ar quando possível.