A capital mineira registra a maior taxa de inflação entre as capitais brasileiras no primeiro mês de 2024
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A capital mineira registra a maior taxa de inflação entre as capitais brasileiras no primeiro mês de 2024
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De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação em Belo Horizonte ultrapassou mais que o dobro da média nacional. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial de inflação do país, ficou em 0,42% em janeiro, enquanto a capital mineira encerrou o primeiro mês do ano com um aumento de 1,10%, a maior taxa do Brasil.
Este aumento considerável é atribuído ao reajuste do ônibus urbano, que viu um aumento de 15,89%. Com isso, Belo Horizonte superou todas as outras capitais em termos de inflação.
Entre as capitais, apenas Brasília registrou uma variação negativa em janeiro, de -0,36%, influenciada pela queda nos preços das passagens aéreas de -21,31%. Estes dados são resultado da comparação dos preços coletados no período de 30 de dezembro de 2023 a 29 de janeiro de 2024 com os preços vigentes no período de 1º de dezembro a 29 de dezembro de 2023.
A lista do IBGE mostra a inflação de janeiro nas capitais do país (variação em %): Belo Horizonte (1,10), São Luís (1,06), Goiânia (0,87), Belém (0,75), Aracaju (0,73), Fortaleza (0,68), Rio Branco (0,63), Recife (0,63), Campo Grande (0,48), Rio de Janeiro (0,44), Curitiba (0,39), Vitória (0,37), São Paulo (0,25), Salvador (0,13), Porto Alegre (0,13), Brasília (-0,36) e média nacional (0,42).
O IPCA é calculado pelo IBGE desde 1980, e refere-se às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários mínimos, independentemente da fonte de renda. Abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e Brasília.