Pesquisa foi realizada no mês de janeiro pelo Mercado Mineiro e divulgada nesta segunda-feira (22)
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Pesquisa foi realizada no mês de janeiro pelo Mercado Mineiro e divulgada nesta segunda-feira (22)
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Os produtos hortifruti estão mais caros em Belo Horizonte. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Mercado Mineiro em parceria com o aplicativo comOferta.com, os preços de produtos em 20 sacolões da capital mineira entre os dias 16 e 18 de janeiro. Foi observada uma alta significativa nos preços médios nos últimos dois meses, de novembro de 2023 até janeiro de 2024.
A cenoura foi o alimento que teve o maior aumento desde novembro, com uma alta de 138%. O preço médio por quilo passou de R$ 4,36 para R$ 10,38. Logo atrás vem a batata, com um aumento de 59,2%, com o preço saltando de R$ 6,49 para R$ 10,33.
Já entre as frutas, o abacaxi foi o que sofreu o maior aumento, com o quilo passando de R$ 7,08 para R$ 8,93, um aumento de 26%. Em seguida, a banana prata, com um aumento de 21,4% – de R$ 7,03 para R$ 8,54. Por outro lado, houve queda no preço de alguns produtos: o limão-taiti ficou 35,6% mais barato, caindo de R$ 5,84 para R$ 3,76. O preço das verduras permaneceu praticamente estável durante o período.
A pesquisa também revelou grandes variações nos preços dependendo do estabelecimento. O quilo da batata inglesa variou 100,29%, com preços entre R$ 6,98 e R$ 13,98. O quilo do tomate comum apresentou uma variação de 213%, custando de R$ 3,98 até R$ 12,49.
A inflação calculada pelo IBGE em dezembro foi de 0,56%, um aumento considerável em relação aos 0,28% de novembro. Essa alta foi especialmente impulsionada pelos preços dos produtos hortifruti, que foram fortemente impactados pelas condições climáticas adversas. Diogo Santos, economista da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), da UFMG, explica que essa tendência era esperada para o último mês do ano.
“Em geral, a inflação é maior nos primeiros e últimos meses do ano. Especificamente em dezembro, em Belo Horizonte, vimos que as chuvas e altas temperaturas causaram dificuldades na produção e colheita. Menos produtos chegaram aos sacolões e a demanda não diminuiu. Isso pressiona os preços”, argumenta.
Você pode conferir o levantamento completo no site do Mercado Mineiro.