Durante o mês de maio, o mercado alimentício enfrentou um aumento expressivo nos preços de itens básicos. Segundo uma pesquisa realizada pelo Mercado Mineiro em parceria com o aplicativo comOferta, o preço médio do arroz subiu 21%, enquanto o feijão e o óleo registraram altas de até 6,55% e 5,75%, respectivamente. A pesquisa, que abrangeu nove supermercados na Grande Belo Horizonte, apontou as recentes enchentes no Rio Grande do Sul como uma das principais causas deste incremento.

Preço do arroz

O preço do arroz foi o mais afetado, atribuído principalmente à redução na oferta do grão proveniente das lavouras gaúchas, que contribuem com 70% da produção nacional. “A queda na produção, combinada com as dificuldades no escoamento devido aos danos nos armazéns e estradas, impulsionou os preços para cima”, explicou um especialista. Antes deste evento, o preço do arroz vinha caindo após sete meses consecutivos de alta.

Entre 27 de abril e 17 de maio, o pacote de 5kg de arroz Alegrete variou de R$24,90 a R$33,90, uma diferença de 36%. Outro exemplo é o Arroz Prato Fino, que foi comercializado por valores entre R$31,99 e R$43,49, também apresentando uma variação de 36%. O arroz Carrijo registrou um aumento de 34%, com preços oscilando de R$22,99 a R$30,98.

Preço do feijão e óleo

O feijão, essencial na dieta brasileira, foi o segundo produto com maior aumento. O Feijão Carioca Dona Dê, por exemplo, teve um aumento de 6,55%, passando de R$4,49 para R$4,78 o quilo. A variação nos preços também foi observada em outras marcas, como o Feijão Carioca Codil, que subiu de R$7,39 para R$7,81, e o Feijão Carioca Xap, de R$4,26 para R$4,40.

No segmento de óleos, o Óleo de Soja Veleiro destacou-se com um aumento de 5,75%, ajustando seu preço de R$4,49 para R$4,75 por 900ML. O Óleo de Soja ABC acompanhou a tendência com um aumento de 4,35%, alterando o preço de R$4,46 para R$4,65.

Outros produtos

Apesar dos aumentos, alguns produtos apresentaram redução nos preços. O leite integral Piracanjuba e a manteiga Itambé tiveram quedas de até 5,29% e 3,68%, respectivamente. Além disso, o café Pilão e o molho de tomate Heinz também registraram reduções significativas de até 10,23% e 10,72%.