A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) retomou suas atividades nesta quarta-feira (24) com foco na análise de cinco vetos impostos pelo governador Romeu Zema (Novo). A agenda foi determinada após uma série de reuniões na terça-feira (23) que buscaram resolver impasses nas votações causados pelos mesmos vetos.

A pauta inclui quatro vetos parciais e um total. Na terça-feira, estava prevista a avaliação de apenas um desses vetos durante duas sessões, uma ordinária e outra extraordinária. No entanto, a votação não ocorreu e o veto voltou para discussão na quarta-feira. Esse veto específico diz respeito à emenda da oposição que propõe realocar cerca de R$ 1 bilhão do Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) para o Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS) no contexto do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) de 2024 a 2027.

Discussões prolongadas

Segundo o deputado Cássio Soares (PSD), líder do bloco governista Minas em Frente, além da sessão ordinária de quarta-feira, foram programadas mais duas sessões extraordinárias para o mesmo dia. Essas reuniões são parte de um esforço contínuo para desobstruir a pauta, que ficou congestionada principalmente devido a esses vetos.

Mesmo com as discussões avançando, Soares sugere que, na melhor das hipóteses, a agenda só será liberada dos vetos na quinta-feira (25). Entre os outros quatro vetos, dois já tiveram suas discussões concluídas na terça-feira.

O deputado expressou sua perspectiva sobre o processo: “Estamos trabalhando intensamente para resolver essas questões o mais rápido possível e garantir que os recursos cheguem onde são mais necessários”, afirmou.

A expectativa é que, com a conclusão das votações dos vetos, a ALMG possa prosseguir com outras pautas legislativas essenciais para o estado. A resolução desses impasses é crucial para a implementação efetiva das políticas públicas planejadas para os próximos anos.