Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, ainda não confirmou sua participação, mas indicou uma possível presença no ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que ocorrerá neste domingo (25). Durante uma visita ao Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade, em Caeté, na região Central do estado, Zema comentou pela primeira vez sobre o evento.

Zema destacou, no Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – onde apresentou o projeto turístico Minas Santa -, a importância dos eventos democráticos. “Todo ato pró-democracia é sempre bem-vindo. Minha agenda ainda está sendo definida”, afirmou o governador de Minas Gerais.

O evento terá lugar na avenida Paulista, em São Paulo, e já conta com a presença confirmada dos governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), além do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).

Bolsonaro, em um vídeo divulgado nas redes sociais durante o carnaval, descreveu a manifestação como um “ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito”. Ele também pediu a seus apoiadores que não levassem placas “contra quem quer que seja”.

A convocação do evento ocorre após Bolsonaro ter sido um dos alvos da operação Tempus Veritatis, conduzida pela Polícia Federal em 8 de fevereiro. Para obter mandados de busca e apreensão, bem como ordens de prisão, a Polícia Federal apresentou um relatório à Procuradoria-Geral da República (PGR).

O relatório continha análises de investigadores, juntamente com evidências anexadas e apresentadas como prova. O material inclui mensagens de texto e áudio, além de vídeos dos investigados durante a invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, ocorrida em 8 de janeiro do ano passado. A Polícia Federal acredita que há indícios de uma tentativa de golpe de Estado.