Após sete dias de uma operação intensa no Rio Grande do Sul, o Corpo de Bombeiros de Minas Gerais está trazendo de volta seus militares. A missão teve como foco principal o resgate de pessoas ilhadas e a recuperação de vítimas de soterramento. Durante a operação, foram empregadas aeronaves, embarcações, cães e 28 militares especializados, totalizando 168 horas de trabalho ininterrupto.

Os esforços resultaram no salvamento de mais de mil pessoas, além de assistência às vítimas de soterramentos. “Embora encerrado o período de 7 dias inicialmente dimensionado junto às autoridades locais, o CBMMG permanece à disposição e reforça que o Governo de Minas continua presente no estado, com órgãos e recursos de ajuda humanitária”, declarou a corporação através de um comunicado.

Colaboração e gestão de crise

O acampamento operacional montado pelos militares mineiros possibilitou uma atuação contínua, 24 horas por dia. Essa presença constante foi crucial para a aplicação e compartilhamento das técnicas de salvamento e gestão de crises envolvendo enchentes, inundações e soterramentos, práticas estas já utilizadas em missões anteriores, tanto nacionais quanto internacionais.

Parte dos militares já está a caminho de volta, com previsão de chegada às 19h desta quinta-feira (9), no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. A aeronave Caravan será utilizada neste trecho. Os demais integrantes do grupo seguirão por terra, em viaturas da corporação. A expectativa é que todos os membros da equipe estejam de volta em Minas Gerais até o próximo sábado (11).

A operação não apenas demonstrou a capacidade de resposta rápida do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, mas também reforçou a importância da solidariedade entre os estados em momentos de crise. “A cooperação e o esforço conjunto são fundamentais em situações de emergência”, enfatizou um dos comandantes da missão.