Bruno Engler (PL), candidato à prefeitura de Belo Horizonte, fez promessas significativas para a Guarda Municipal durante um encontro com representantes sindicais na região da Pampulha. O político se comprometeu a expandir substancialmente o efetivo da corporação caso seja eleito.

Em uma reunião realizada na quarta-feira (4) com o Sindicato dos Guardas Municipais de Belo Horizonte, Engler delineou seus planos para o futuro da segurança pública na capital mineira.

O candidato do PL prometeu realizar novos concursos públicos para aumentar o número de guardas municipais. Seu objetivo é ultrapassar a marca de 4 mil agentes em quatro anos, um aumento significativo considerando o efetivo atual de 2.293 guardas.

“A Guarda Municipal vai ser uma ferramenta importantíssima para nossa segurança pública e a gente tem o compromisso de passar 4 mil guardas para, realmente, espalhar os agentes por toda a cidade fazendo o patrulhamento ostensivo, aumentando as rondas de violência contra a mulher, segurança escolar para nossas crianças, dentre outras coisas”, afirmou Engler.

Acompanhado pela candidata à vice-prefeita, coronel Cláudia Romualdo (PL), Engler reafirmou seu desejo de ter uma guarda municipal totalmente armada, uma proposta que tem gerado debates sobre a militarização da corporação.

Durante a entrevista, o candidato também abordou a crise climática que afeta a região. Belo Horizonte e cidades vizinhas amanheceram cobertas por uma névoa de poluição e fumaça, um problema recorrente.

Engler explicou como a Guarda Municipal poderia atuar no combate a incêndios criminosos. “Os guardas são garantidores e vendo a prática de crimes, eles têm o dever de agir. Se a gente tiver alguma queimada criminosa dentro de Belo Horizonte, a guarda municipal tem o total competência para abordar e inibir esse tipo de prática”.

O candidato aproveitou a oportunidade para criticar o governo do presidente Lula (PT) em relação às políticas ambientais. “Sabemos que essa questão da seca, das queimadas é um problema nacional. Até 2022 era tudo culpa do Bolsonaro, agora, não sei porque não é culpa do Lula”, ironizou Engler, em uma clara tentativa de politizar a questão ambiental.