Candidatados de oposição resistem à união contra Marília Campos

Candidatos de oposição resistem à união contra Marília Campos, atual prefeita, apesar das pressões e do cenário desfavorável nas pesquisas

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A disputa pela prefeitura de Contagem está acirrada, especialmente entre a atual prefeita, Marília Campos (PT), que lidera com grande vantagem, e os candidatos de oposição, Cabo Junio Amaral (PL) e Felipe Saliba (PRD). Uma pesquisa recente da DATATEMPO apontou que Campos possui 59,4% das intenções de voto, enquanto Amaral e Saliba têm, respectivamente, 10,1% e 9,1%. Esses números sugerem uma possível vitória de Campos já no primeiro turno.

Diante deste cenário, surgiram rumores sobre uma possível união entre Amaral e Saliba para fortalecer a oposição. No entanto, ambos os candidatos rejeitam essa ideia. Amaral acredita que manter candidaturas separadas oferece mais opções aos eleitores. “Entendo que hoje não é uma boa alternativa (juntar as candidaturas). Já temos poucos candidatos, a cidade tem segundo turno, o ideal é que o cidadão tenha mais opções para analisar”, afirmou em entrevista.

Disputa independente

Saliba também expressou sua determinação em continuar na disputa de forma independente. Ele enfatizou sua campanha solo de 2020, onde chegou ao segundo turno sem apoio externo. “Em 2020 eu fui um candidato solo. Não tive apoio de nenhum grupo político, não tive apoio da máquina, não tive apoio de nenhum outro candidato… O que a gente precisa é do povo, é da população, é das pessoas que querem mudar a cidade”, declarou.

Nos bastidores, discute-se a pressão para que Saliba apoie Amaral, que já conta com o endosso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e uma aliança com o Partido Novo. Porém, Saliba ressalta a importância de focar nos eleitores da cidade, independentemente dos apoios externos. “Volto a falar: nós fizemos uma campanha (em 2020) sem apoios externos… Nossa preocupação é dentro da cidade”, explicou.

Projeto futuro

Tanto Saliba quanto Amaral estão de olho em 2024, mas as estratégias políticas já consideram 2028, quando Campos não poderá se candidatar novamente. Esta perspectiva influencia a decisão de manter as candidaturas atuais, visando melhor posicionamento para futuras eleições.

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