O candidato do MDB à prefeitura de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo, intensificou suas críticas ao atual prefeito Fuad Noman (PSD) neste domingo (15). Azevedo expressou sua indignação com as doações de campanha recebidas por Noman de empresários do setor de transporte, acusando-o de envolvimento com a “máfia do transporte”.

“Me causa muito espanto que o prefeito atual tenha a cara de pau de receber doação de empresário de ônibus. Isso é assustador. Todo mundo nessa cidade critica a máfia do transporte e o prefeito sequer disfarça”, afirmou. Em resposta às críticas anteriores de Azevedo, Fuad Noman ironizou: “Papagaio fala muito”.

Gabriel Azevedo, acompanhado de seu candidato a vice-prefeito, Paulo Brant (PSB), também abordou seu desempenho nas pesquisas eleitorais. Apesar de aparecer com apenas 2,4% das intenções de voto na última pesquisa Itatiaia/Doxa, ficando à frente somente de Indira Xavier (UP), Wanderson Rocha (PSTU) e Lourdes Francisco (PCO), Azevedo se disse animado com a campanha.

O candidato do MDB aproveitou para criticar seus adversários. “Nós não somos puxa-saco do Lula. Não somos puxa-saco do Bolsonaro. Nós não somos midiáticos, de ficar apresentando programa e ganhando salário do povo”, disse.

Em entrevista recente à CNN, Azevedo comparou sua situação atual com a do governador Romeu Zema (Novo) nas eleições de 2018. “Nessa altura da campanha daquele ano, ele [Zema] ainda tinha 1%, 2%, 3% e, no finalmente, quando o eleitor passou a prestar mais atenção na campanha, ele se direcionou”.