Greve à vista? Servidores da educação de BH recusam proposta de reajuste

A decisão dos servidores pode levar a uma paralisação no início do ano letivo

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Os servidores da rede municipal de educação de Belo Horizonte não conseguiram chegar a um acordo com a Prefeitura sobre a proposta de reajuste salarial apresentada pelo município. A recusa resultou na aprovação de um indicativo de greve, que pode se estender até o dia 6 de fevereiro. Nessa data, a categoria planeja realizar uma assembleia para discutir o futuro do movimento.

O indicativo de greve foi divulgado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Belo Horizonte (Sind-Rede BH). A decisão sugere a possibilidade de uma paralisação ser anunciada no dia seguinte ao início do ano letivo, programado para 5 de fevereiro.

Rejeição da proposta de aumento

A Prefeitura de Belo Horizonte havia oferecido um aumento de 8,04%, a ser pago em duas parcelas em 2024. Essa proposta foi prontamente rejeitada pelos servidores. Sem um acordo com o Executivo, o Sind-Rede BH recorreu à Câmara Municipal de Belo Horizonte, buscando o apoio dos vereadores para pressionar por um aumento maior.

Os servidores exigem não só o pagamento integral dos 8,04% em 2024, como também a aplicação do reajuste de 3,62% do Piso Nacional Educacional 2024 a todos os níveis de carreira, tanto para profissionais ativos quanto para aposentados.

A Prefeitura de Belo Horizonte ainda não se pronunciou.

Tags: greve dos professores, greve na educação
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