A vaga na chapa de reeleição do prefeito Fuad Noman (PSD) deve ser usada como moeda de troca em futuros acordos partidários
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A vaga na chapa de reeleição do prefeito Fuad Noman (PSD) deve ser usada como moeda de troca em futuros acordos partidários
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Com seis meses restantes para as eleições municipais, a identidade do vice na chapa de reeleição do prefeito Fuad Noman (PSD) ainda não foi revelada. A vaga provavelmente permanecerá aberta até a véspera do registro das candidaturas, no início de agosto. A posição na chapa é vista como um potencial trunfo para futuros acordos partidários.
O PSD tem expressado sua intenção de formar uma “frente ampla” para a campanha, embora as discussões com outros partidos ainda estejam em estágios iniciais. Fontes próximas afirmam que os nomes só serão considerados após a finalização dos acordos partidários. Existe uma preferência por um vice que já seja conhecido pelos eleitores, para fortalecer a candidatura do atual prefeito, que é praticamente desconhecido para a população.
Cassio Soares, presidente estadual do PSD, informou que o partido iniciou conversas com MDB, União Brasil, PP, PSB, Avante e PRD. Todos, exceto o PSB, atualmente compõem o gabinete do prefeito Fuad. Soares acrescentou que o PSD está em negociações com vários partidos e planeja obter o apoio daqueles que já lançaram pré-candidatos para uma aliança no primeiro ou segundo turno.
“Será avaliado um conjunto de questões para a escolha, questões técnicas, aptidão e prática”, ponderou Soares, destacando que ainda é cedo para especular sobre possíveis composições de chapa.
Alguns partidos expressaram insatisfação com o espaço dado pelo prefeito na administração municipal. A percepção de alguns dirigentes é que a prefeitura está “desorganizada”, levando a falhas na entrega de acordos prometidos.
A aliança do prefeito com o secretário de Estado da Casa Civil, Marcelo Aro, está em discussão. Uma ala do PSD resiste a uma possível parceria com o grupo de Aro.
Apesar de algumas críticas, o apoio de nove vereadores da Família Aro tem sido crucial para equilibrar o poder contra o presidente da Câmara, Gabriel Azevedo. Este apoio pode ter salvado o prefeito de um possível impeachment.
Durante o lançamento da pré-candidatura de Fuad, o presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, sinalizou que o partido está considerando uma aliança com o PT, mas apenas no segundo turno.