Candidato à prefeitura de Belo Horizonte, apoiado por Kalil e Zema, afirma que não cederá cargos em troca de apoio político
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Candidato à prefeitura de Belo Horizonte, apoiado por Kalil e Zema, afirma que não cederá cargos em troca de apoio político
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Mauro Tramonte (Republicanos), candidato à prefeitura de Belo Horizonte, demonstrou uma postura de centro em sua campanha, rejeitando a polarização política. Apoiado tanto pelo ex-prefeito Alexandre Kalil quanto pelo atual governador Romeu Zema (Novo), Tramonte afirmou que seu foco será nos problemas da cidade, não em disputas ideológicas.
Durante uma sabatina realizada pelo GLOBO, CBN e Valor nesta segunda-feira (02), o deputado estadual Mauro Tramonte delineou sua estratégia de campanha e visão para Belo Horizonte.
Tramonte declarou sua intenção de manter-se afastado da polarização política: “Perdi muitos votos (nas últimas eleições), pois nós não polarizamos. Não me preocupo com a polarização, sei que os candidatos estão trazendo seus padrinhos. Mas vou polarizar com os problemas de BH, com o trânsito caótico de BH, que tem reportagens mostrando que se perde o mesmo tempo no trânsito que São Paulo”.
O candidato enfatizou sua disposição para dialogar com todos os setores políticos. “Vou conversar com todo mundo, mas não vou polarizar com que esquerda nem com direita. Não vou fechar as portas com ninguém, respeito muito todos os partidos. Para resolver os problemas de BH que são muitos, temos que dialogar”, declarou.
Sobre o apoio recebido de figuras políticas opostas, Tramonte explicou: “Kalil saiu com mais de 70% de aprovação da prefeitura. Ele tem seu peso político e seu conhecimento. Apresentamos a ele nosso plano de governo, e ele abraçou a ideia. Ele pensa como eu, no pobre, nos mais sofridos. Zema também é uma pessoa experiente, tem um governo bom. Ao ser apresentado a ele nosso plano e propostas, ele também abraçou”.
Tramonte garantiu que seu secretariado será composto majoritariamente por técnicos. “Kalil não me pediu nenhum cargo, do mesmo jeito o governador. Em momento nenhum, eles fizeram exigências para o apoio”, afirmou.