Cinco partidos já depositaram R$ 9,1 milhões nas contas de seus candidatos. Rogério Correia (PT) lidera com R$ 5 milhões recebidos
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Cinco partidos já depositaram R$ 9,1 milhões nas contas de seus candidatos. Rogério Correia (PT) lidera com R$ 5 milhões recebidos
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A campanha eleitoral para a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) está a todo vapor, e o financiamento das campanhas já começou a fluir. Dez dias após o início oficial da campanha, metade dos candidatos já recebeu repasses do fundo eleitoral, uma verba pública destinada a custear as atividades eleitorais.
Até o momento, cinco partidos injetaram um total de R$ 9,1 milhões nas contas de seus candidatos. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabeleceu um limite de gastos de R$ 39,5 milhões por candidato a prefeito em Belo Horizonte apenas para o primeiro turno, com um teto adicional de R$ 15,8 milhões para o segundo turno, caso ocorra.
O deputado federal Rogério Correia (PT) lidera o ranking de recursos recebidos, com um aporte de R$ 5 milhões da direção nacional do Partido dos Trabalhadores. Em entrevista à Itatiaia, Correia abordou rumores sobre uma possível crise entre candidatos a vereador da legenda devido à distribuição dos recursos.
“O recurso do fundo eleitoral já veio, já estou com ele naquilo que nós combinamos. O dos vereadores já chega nessa semana, já também no valor combinado. Não há crise nenhuma”, afirmou o candidato petista.
A deputada federal Duda Salabert, do PDT, recebeu o segundo maior repasse, com R$ 4 milhões depositados na última quinta-feira (22).
O atual prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição pelo PSD, recebeu R$ 100 mil do diretório municipal de seu partido.
O vereador Gabriel Azevedo, do MDB, teve um aporte de R$ 60 mil para sua campanha.
A ativista Indira Xavier, do Unidade Popular (UP), recebeu um repasse modesto de R$ 2.936,80 da direção municipal de seu partido.
É importante notar que cinco candidatos ainda não registraram repasses do fundo eleitoral: Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Lourdes Francisco (PCO), Mauro Tramonte (Republicanos) e Wanderson Rocha (PSTU).
A distribuição desses recursos tem gerado debates e expectativas entre os candidatos, especialmente entre aqueles que concorrem a cargos de vereador. No mês passado, a Itatiaia revelou que dos R$ 619 milhões do fundo eleitoral do PT, apenas cerca de R$ 30 milhões seriam destinados a todas as campanhas petistas em Minas Gerais, o que teria causado preocupação entre os candidatos a vereador quanto à disponibilidade de recursos para suas campanhas.