Uma recente pesquisa realizada pela Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (13), aponta Michelle Bolsonaro e Tarcísio de Freitas como os principais candidatos para as eleições presidenciais de 2026, na hipótese de Jair Bolsonaro não concorrer. Segundo o estudo, ambos estão em empate técnico, com Michelle sendo preferida por 28% dos entrevistados, enquanto Tarcísio foi a escolha de 24%. Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, a disputa está acirrada.

Na pesquisa, outros nomes também foram mencionados como possíveis substitutos de Bolsonaro. Ratinho Júnior, governador do Paraná pelo PSD, foi lembrado por 10% dos entrevistados. Romeu Zema, de Minas Gerais pelo Novo, e Ronaldo Caiado, de Goiás pela União, receberam, respectivamente, 7% e 5% das menções. Um quarto dos entrevistados não soube ou preferiu não responder.

Preferências por região

Michelle Bolsonaro mostrou-se mais popular nas regiões fora do Sudeste. Ela liderou no Nordeste com 31% das preferências contra 20% para Tarcísio, no Sul com 26% contra 18%, e no agrupamento das regiões Norte e Centro-Oeste com 33% contra 16%. Por outro lado, Tarcísio foi o preferido no Sudeste, onde obteve 33% das indicações contra 23% para Michelle.

Em uma simulação de segundo turno entre Tarcísio e Lula, caso Bolsonaro optasse por Tarcísio como candidato, 46% dos entrevistados afirmaram que votariam em Lula, enquanto 40% prefeririam Tarcísio. A pesquisa também revelou que 8% votariam em branco ou nulo e 6% não responderam.

Preferências demográficas

Tarcísio mostrou ter um apoio significativo entre homens, evangélicos e pessoas com alta renda. Entre os homens, ele superou Lula por 46% a 43%. No grupo dos evangélicos, a vantagem foi de 50% a 33% para Tarcísio, embora Lula tenha liderado entre os católicos por 54% a 34%. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, Tarcísio teve 50% da preferência, contra 36% para Lula.

A pesquisa, que entrevistou 2.045 pessoas entre os dias 2 e 6 de maio, possui um nível de confiança de 95%. Este estudo fornece uma visão preliminar do cenário eleitoral para 2026, destacando a força de novos possíveis candidatos na política nacional.