Mauro Tramonte lidera as intenções de voto para prefeito, mas 87% dos eleitores ainda estão indecisos
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Mauro Tramonte lidera as intenções de voto para prefeito, mas 87% dos eleitores ainda estão indecisos
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A primeira pesquisa Genial/Quaest sobre as eleições municipais em Belo Horizonte revelou um panorama de grande indefinição entre os eleitores da capital mineira. Mauro Tramonte, deputado estadual e apresentador licenciado, lidera com 25% das intenções de voto na pesquisa estimulada. O atual prefeito, Fuad Noman, e outros cinco pré-candidatos aparecem tecnicamente empatados em segundo lugar, devido à margem de erro de três pontos percentuais.
O cenário eleitoral em Belo Horizonte está particularmente fragmentado. Mauro Tramonte (Republicanos), com 25% das intenções de voto, se destaca na liderança, enquanto o prefeito Fuad Noman (PSD) enfrenta uma intensa competição. Bruno Engler (PL), conhecido por sua afinidade com o bolsonarismo, figura com 11% das intenções, em um empate técnico com Noman, João Leite (PSDB), Duda Salabert (PDT) e Carlos Viana (Podemos), todos com 9%.
A proximidade dos percentuais entre os candidatos reflete a incerteza do eleitorado. Duda Salabert, sendo a primeira deputada trans eleita em Minas Gerais, destaca-se entre os entrevistados, junto com o prefeito e outros pré-candidatos, todos oscilando dentro da margem de erro.
A pesquisa ainda captou a dinâmica das alianças políticas, com o anúncio de Rogério Correia (PT), que tem 6% das intenções de voto, sobre sua união com Bella Gonçalves (PSOL), que registra 2%. Essa movimentação pode alterar o cenário de apoios e preferências à medida que a campanha progride.
A pesquisa revela também um alto índice de indecisão: 87% dos eleitores ainda não sabem em quem votar, o que sugere um terreno fértil para as campanhas dos candidatos nos próximos meses. Em março de 2022, Fuad Noman assumiu a prefeitura após Alexandre Kalil deixar o cargo para concorrer ao governo do estado, mas aparentemente não conseguiu capturar a lealdade dos eleitores de Kalil, com apenas 12% dos eleitores de 2020 inclinados a apoiá-lo novamente.
“A pesquisa reflete não apenas a dispersão das intenções de voto, mas também a busca por novas lideranças que possam atender às expectativas dos eleitores de Belo Horizonte”, analisa um especialista em política.