A dívida do estado com a União já chega a R$ 156,57 bilhões
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A dívida do estado com a União já chega a R$ 156,57 bilhões
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O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD), assumiu a liderança na busca por uma solução para a dívida de Minas Gerais com a União. A situação, que envolve uma dívida de R$ 156,57 bilhões, também conta com o apoio do vice-líder do governo Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa, deputado estadual Rafael Martins (PSD). Na manhã desta quinta-feira (18), durante uma entrevista ao programa Café com Política, da FM O TEMPO 91,7, Martins afirmou que ‘as vaidades foram deixadas de lado’ e que a prioridade é resolver o problema.
Martins assegurou que todos os envolvidos estão comprometidos em buscar a melhor solução para Minas. “Eu tenho certeza que o que for melhor para Minas será feito. Agora, que nós temos o Governo de Minas sentado à mesa com o Governo Federal, intermediado pela bancada estadual, bancada federal e senadores, eu tenho certeza que vamos chegar ao melhor termo. Eu tenho certeza que o melhor para o estado será feito. Acredito que as vaidades foram deixadas de lado. O orgulho também. Todos entenderam que nós precisamos estar juntos”, afirmou.
No entanto, apesar dessas declarações, o distanciamento da administração estadual do governo federal continua. No último dia 8, Romeu Zema optou por não participar de um evento que marcava um ano da invasão e destruição da Praça dos Três Poderes.
A proposta de Pacheco é uma alternativa à apresentada pelo governador Zema. Ela inclui medidas como a federalização de empresas públicas estaduais, como Cemig, Copasa e Codemig, e o uso de recursos da repactuação da Tragédia de Mariana, atualmente negociada no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). Segundo Martins, outras discussões ficarão em segundo plano na Assembleia até a conclusão sobre que caminho Minas Gerais seguirá para quitar a dívida com a União.
“A solução dessa dívida é a nossa principal entrega para este ano, porque nós estamos falando de um estado com centenas de milhares de servidores públicos, que estão vivendo uma expectativa de solução deste problema. Até o meio do ano, sem dúvidas, essa será a maior entrega que a Assembleia fará’, concluiu Martins.