Nesta quinta-feira (1), a exoneração de Flávio Dino e a posse de Ricardo Lewandowski marcaram oficialmente a troca de comando no Ministério da Justiça e Segurança Pública. Foram agendadas duas cerimônias para o dia: a assinatura do termo de posse no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Lula e outras autoridades, e a transmissão de cargo, um evento programado para a tarde no Palácio da Justiça, sede do ministério.

É esperado que, neste segundo momento, Lewandowski anuncie oficialmente a equipe que irá compor o Ministério. Alguns nomes já são conhecidos: Ana Maria Neves, que será a chefe de gabinete do ministério e que acompanha Lewandowski desde os tempos do Supremo; o advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, que provavelmente será o secretário-executivo do Ministério da Justiça; e o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, que deve assumir a Secretaria Nacional de Segurança (Senasp).

Desafios à frente

Antes mesmo de assumir o cargo, o futuro ministro já reconheceu que seu principal desafio será a segurança pública. “Temos um desafio, que é a preocupação do cidadão comum, que é a segurança. A insegurança, a criminalidade, o crime organizado, que não afeta apenas as classes mais abastadas, mas também o cidadão mais simples e essa é uma pauta que precisa ser enfrentada”, disse Lewandowski em uma entrevista na semana passada.

Lewandowski, ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, atuou na corte por 17 anos. Foi relator de várias ações importantes e teve uma atuação marcante, especialmente no julgamento do Mensalão.